sexta-feira, 14 de setembro de 2012

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

sábado, 1 de setembro de 2012


Fonte: http://www.st-goar.de/index.php?article_id=1552&clang=0

sábado, 2 de junho de 2012

Conhecendo a terra de meus antepassados Mallmann.

Queridos amigos!
Durante a semana, estarei postando algumas fotos e relatando a minha hospedagem em Hunsrück. Região onde viveram e emigraram meus antepassado. Tive a enorme oportunidade de conhecer a família Daute, sendo descendentes de Anna Maria Mallmann(casada com Michael Clemens) filha mais velha de Jakob Mallmann e Anna Maria Neubauer, sendo a única que permaneceu na Alemanha, seus irmãos, Johann Nikolaus Mallmann, Peter Mallmann e Philipp Mallmann emigraram em 1871 para o Brasil.
FOTO: Essa foto tirei quando estava indo com o trem ICE, a 250 km/h, a Boppard. Nela, mostra as plantações de uva, que dominam a região do Rio Reno e Mosel. Algumas montanhas são cobertas de parrerais de uva. Tudo muito lindo.
1º Dia conhecendo a Terra de meus antepassados Mallmann.

O que mais chama a atenção, é o Rio Reno, que embeleza toda a região. Sua curvas entre as montanhas, e os castelos belíssimos. Sendo muito usado para o transporte de cargas e embarcações com turistas. As montanhas são repletas de lendas. Sendo uma delas irei postar nas próximas fotos. A mesma foi contata por Walter Mallmann, prefeito da cidade de St. Goar, que visitei.
 
 
A primeira cidade que visitamos, eu e Engelbert, foi Karbach, onde nasceu Thomas Mallmann, o patriarca da família Mallmann, aproximadamente em 1550. Visitamos a Igreja de St. Quintin, e no final da tarde, passamos na casa do prefeito de Karbach, onde adquirimos o livro "Chronik Karbach", neste consta varias histórias sobre os Mallmann que residiram e residem nesta cidade.
Igreja St. Quintin
Tivemos a imensa sorte de encontrá-la aberta. A Senhora estava regando as flores, sendo a Senhora(que aparece na porta da Igreja) é casada com um Mallmann. A igreja foi construída entre os anos 1618 a 1648. No seu interior, consta a lista das vítimas do Weltkrieg/Guerra Mundial de Karbach, entre muitos, o nome de 5 Mallmann's. A Segunda  Guerra Mundial deixou sua marca em Karbach. A cidade era entorno da Igreja, destruída praticamente por completo na Guerra. Seus moradores a ergueram anos após, em outro local, mais próximo ao Rio Reno.

Norath
Onde nasceu Johann Nikolaus Mallmann(casado com Anna Krautkrämer), Peter Mallmann(casado com Margaretha Seibel), Philipp Mallmann(casado com Catharina Kasper), e o tio, Johann Peter Mallmann(casado com Elisabetha Adams). Todos emigraram para o Brasil.
Lá visitamos Mathilde, neta de Anna Mallmann e Michael Clemens. Anna é a irmã mais velha de Johann Nikolaus, Peter, e Philipp(citados acima) que permaneceu na Alemanha. A casa onde Anna e Michael residiam, não existe mais, deu lugar a outra residência, sendo na atual, Pe. Emilio Mallmann se hospedava, quando visitava familiares em Norath.
Anna Mallmann está sepultada no Cemitério de Norath, mas sua lápide não existe mais. Pois, na Alemanha, as lápides só podem permanecer 30 anos. Passado esse tempo, a pedra tumular é retirada, mas as restou mortais do falecido permanece no local. Anna descansa em frente a escada, logo na entrada do cemitério.
Norath não foi bombardeada na Segunda Guerra Mundial, somente a cidade vizinha, mas foi saqueada. Engelbert, irmão de Mathilde, lembra quando tinha quatro anos de idade, sua família permaneceu durante 3 dias e 3 noite dentro de um túnel, enquanto americanos saqueavam a casa.
FOTO: Interior da igreja de Norath, onde muito Mallmann's foram batizados, e casaram.



Blankenrath
No mesmo dia, fomos a Blankenrath, onde meu tataravô, Johann Peter Mallmann, casou com Elisabetha Adams. Johann Peter foi agricultor em Blankenrath, sendo em 1863, com a esposa, a sogra já viúva, os seis filhos, sendo o mais novo com 1 ano de idade, emigrou para o Brasil. Durante a longa viagem, perdeu um dos filhos, Cristian, faleceu as 10 anos em alto mar.
Eu e Engelbert, passamos também pelo cemitério daquela localidade, onde vimos que lá ainda permanece o sobrenome Adams.





 
St. Goar
Cidade movida pelo turismo. Fica a beira do Rio Reno. Onde visitamos o Prefeito Walter Mallmann. Walter é descendente de Johann Mallmann(*1640) e Elisabetha/Gertrud Veltens. 


 


Almoçamos no restaurantes do Castelo Rheinfels, onde tivemos uma visão panorâmica de St. Goar e do Rio Reno. O Castelo é o foco dos turistas. St. Goar também é muito conhecida pelo vinho, e pela lenda de Loreley.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Pe. Lodomilo Augusto Mallmann


     Pessoa de rara importância à grandiosa família Mallmann.

     Natural de Arroio do Ouro, em Estrela, filho de Annibal Mallmann e Maria Emília Knecht, de onde saiu ainda criança para o seminário. Em 1960, viajou à Europa para elaborar e defender tese de doutorado. Foi a preparação próxima para atuar como professor nas instituições de ensino superior da Ordem fundada por Inácio de Loyola. A estada, por vários anos, no Velho Mundo, despertou o desejo de desvendar as raízes da família Mallmann.
     Depois de muitos anos pesquisando, em 1994 publicou o livro A ORIGEM DA FAMÍLIA MALLMANN, o qual deu a oportunidade de conhecermos as raízes, e descendentes da imensa família Mallmann espalhada pelo Mundo.
     Ludmilo, como nome de batismo, atuou como professor na UNISINOS desde a criação da universidade. Foi chefe do Departamento de Teologia(1971 a 1979), chefe do Departamento de Filosofia(1976), diretor do Centro de Educação e Humanismo(1975/2 a 1985) e diretor da Biblioteca(1996 a dezembro de 2010). Fez parte do grupo de professores que ministrou aula para a primeira turma de Direito da universidade.
     Pe. Mallmann,  coube a iniciativa dos Encontros da Família Mallmann, e estava preparando um memorial, que seria exposto no VIII Encontro Internacional da Família Mallmann, a realizar-se em 08 de setembro de 2012, em Pinhalzinho/SC.
     
     Faleceu serenamente, aos 85 anos de idade, na manhã de domingo, 15 de abril de 2012, vítima de ataque cardíaco, assistindo a missa, em São Leopoldo, entre seus colegas jesuítas, após 65 anos de dedicação ao sacerdócio
     Segundo a decisão dos Padres Jesuítas, seu corpo será cremado, e suas cinzas serão depositadas no Santuário Padre Reus, em São Leopoldo.


Sábio é aquele que guarda na lembrança a história de sua vida e a 
de seus ancestrais e consegue integrá-la no presente com a
atenção direcionada para as surpresas do futuro.  
Pe. Lodomilo Augusto Mallmann

Décio Afonso Mallmann - Primeiro prefeito de Sério/RS

     Dedico este espaço à uma pessoa de notável importância ao município de Sério. O mais velho de 12 irmãos, Décio Afonso Mallmann, filho de Alberto Carlos Mallmann e Metha Fleck, sempre procurou o melhor a sua família e comunidade. Dedicou-se na vida política, em setembro de 1990 integrou a comissão emancipacionista, na qual ocupou o cargo de vice-presidente. Em 1991 foi realizado o plebiscito pelo qual a população decidiu pela emancipação e, por consenso, Décio Afonso Mallmann foi indicado para ser o primeiro prefeito. Assumiu com Ivanir Sartori em 1º de Janeiro de 1993, seguindo até Dezembro de 1996. Passaram primeiramente por momentos difíceis. Entre as principais obras, destaca-se a pavimentação das principais ruas da cidade, a construção da escola de educação infantil do centro da cidade, e o ginásio de Arroio Alegre. A instalação de computadores em todas as salas foi um de seus maiores avanços. 
     Foi presidente do Círculo de Pais e Mestres(CPM) da Escola Estadual Pedro Albino Muller, de 1973 a 1981. Como líder religioso, se envolveu nas questões da Paróquia São José. Foi um dos fundadores do CTG Querência do Sério, sempre participava de eventos tradicionalistas, em especial de cavalgadas dos quais era admirador e levava os netos. De 1997 a 2000 foi secretário da Administração. Décio também atuou como orientador agrícola da Souza Cruz por 28 anos.
     Tio que lutou contra um tumor cerebral maligno, e que veio a falecer está manhã, 15 de março de 2012, em Curitiba/PR. Partiu aos 68 anos de idade, deixando a esposa, três filhos e sete netos.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Cruzeirense conhece a cultura alemã

A oportunidade de cuidar de crianças, o Au Pair, possibilita um "mergulho" cultural na Alemanha


       Ao desembarcar na cidade de Ehingen, no sul da Alemanha, o cruzeirense Orestes Josué Mallmann, 19, se deparou com um inverno com mínimas de 26 graus negativos. Enquanto isso, sua família que vive da agricultura em São Bento, encarava temperaturas superiores a 40°C.
      O dia 9 de fevereiro marcou o início de sua aventura na Europa, em busca de suas raízes e de aperfeiçoar os conhecimentos no idioma alemão. O cenário é propício. O país mistura a modernidade com o culto a história como poucos no mundo.
      A oportunidade de um ano é condicionada ao trabalho de Au Pair, a língua alemã, que aprendeu em casa como primeiro idioma, era uma das exigências do emprego. Ele cuida de um garoto de 9 anos e ajuda em serviços gerais na casa de seus hospedeiros. Para encarar a aventura, o jovem interrompeu o curso de história na Univates, iniciado após servir ao Exército Brasileiro, em São Gabriel.
      Considera que vale a pena, pois a proximidade com suas origens e a possibilidade de estudar o idioma serão úteis quando regressar ao Vale do Taquari. No futuro ele quer trabalhar com genealogias, por conta própria há 4 anos, uma de suas paixões é pesquisar as ramificações e origens de famílias da região. A paixão pela história começou quando sua professora trouxe na sala de aula um antigo jornal.
      Nele havia a mesma foto que sua família possuía sem saber quem era. “Comecei a pesquisar e descobri que era meu trisavô, depois disso, não parei mais.” Mesmo de longe, segue contribuindo com a montagem e postagens do blog Abrindo o Baú (www.abrindobaudoschierholt.blogspot.com), produzido em colaboração com o historiador José Alfredo Schierholt. Outro fruto da colaboração é a pesquisa sobre cemitérios abandonados publicada no A Hora, em 2011. 

Valorizar o idioma
      A pausa para viver na Europa por um ano não significa inatividade. Desde o início do mês, enquanto o menino que cuida está na escola, realiza um curso de alemão e planeja um roteiro de viagens que inclui cidades européias e o Egito. Mallmann conta desde a chegada dos imigrantes alemães ao Brasil, a língua apenas incorporou vocábulos em português, mas não se modernizou. “Muitas vezes quando converso com pessoas aqui na Alemanha, elas respondem que minhas palavras são antigas, as mesmas que seus avós usavam.”  
      Aos poucos sua pronúncia e vocabulário têm melhorado, isso facilita seu contato com as pessoas, “sempre muito educadas”, e a movimentação pela Europa, quase toda interligada por metrô, nos momentos de folga. Na metade do ano, quando terá mais conhecimento da língua alemã, planeja iniciar a pesquisa sobre seus ancestrais.
      Para se divertir, Mallmann encontra outros Au Pairs brasileiros e juntos visitam pontos turísticos e degustam a gastronomia local. Tudo bastante temperado. “Uma das coisas que mais me impressiona, é a coleta do lixo, tudo aqui é muito organizado”, diz. A tecnologia possibilita que faça contato todos os dias com a família por meio de redes sociais, o que reduz a saudade.
      O jovem salienta a importância da valorização da língua alemã, principalmente no Vale do Taquari, e buscar as possibilidades que o seu conhecimento oferece, entre elas o trabalho de Au Pair. “Não tenham vergonha de falar alemão.”



Publicado em: Jornal A HORA do Vale - 9, 10 e 11 de Março de 2012.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Museu Gaúcho da FEB - São Gabriel

Em meu ano de Serviço Militar(2011), tive a oportunidade de conhecer o Museu da FEB – Força Expedicionária Brasileira. Um Museu que visa preservar a história e a memória dos pracinhas que estiveram nos campos de batalha da Itália.
Com um acervo fixo e exclusivamente sobre a 2ª Guerra Mundial, as peças ou fotos existentes em exposição procuram contar um pouco da história dos heróis brasileiros. Possui em exposição um acerco com aproximadamente 2.500 itens.
Hoje possui o maior acervo sobre a 2ª Guerra Mundial no Brasil. O Museu ocupa o prédio centenário da Estação Férrea, na Praça Carlos Pereira.


Blindado Sherman.

Armas diversas que foram usadas na 2ª Guerra Mundial.
 

Vários capacetes usados na 2ª Guerra Mundial.

Visão parcial do Museu.


Fonte: http://www.anvfeb.com.br/museu_s_gabriel.htm