domingo, 8 de maio de 2011

Joanna Mallmann


Apenas o registro amarelado de nascimento denuncia a idade.



Você se lembra de ter aprendido a escrever Gustav ou Dorotheia na escola? Pois é, são poucas as pessoas que conviveram com essa grafia. Mas foram os nomes que Joanna Mallmann gravou para aprender o abecedário. E se parece difícil ter essa lembrança, saibam que não é a única. A santa-clarense comemorou o centenário no dia 22 de setembro de 2008 e contava fatos antigos que muito ainda passeiam pela memória. Como o santinho recebido aos 7 anos de um padre e, ao agradecer, teria respondido, em vez de “abrigada”, “louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo”, em alemão. Ainda cantava estrofes de músicas religiosas na mesma língua, como “ Maria Zu lieben... In liebe und freude... Du biest ja die muther, dein kind wil ich sein…”. Mas é quando canta "Grosser Gott wier loben dich… "que não conseguia esconder as lágrimas, tal o sentimento ao recordar as emoções que o canto lhe trazia. Ainda relatava com lucidez na língua alemã as características do ser humano que vivia nas décadas de 1910, 20 e 30. 
Para o deslocamento no dia-a-dia, recebia o auxilio da sobrinha Terezinha Mallmann. Viveu seus últimos dias de vida em Santa Clara do Sul, há pouco mais de um quilômetro da Igreja Matriz. 
Como consta no registro amarelado de nascimento, Johanna nasceu às 5h do dia 22 de setembro de 1908, filha de Jacob Mallmann e Anna Leocádia Beuren. A centenária veio a falecer no dia 04 de março de 2009, e foi sepultada no cemitério católico de Conventos, Lajeado.  

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